tag:blogger.com,1999:blog-78640039139203498712024-03-14T00:23:42.348+00:00Vou ter um bebé na Austrália!VOU TER UM BEBÉ NA AUSTRÁLIA!
As histórias de uma mãe num país ao contrário. Ter filhos em Portugal é difícil. Cómico? Caro. Maravilhoso. Cansativo. Exasperante. Bonito! Será?Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.comBlogger242125tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-17403464913771951532014-05-16T15:55:00.002+01:002014-05-16T15:58:51.836+01:00Dia mundial.. de uma coisa qualquer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEj9PolJ3YzCbl2AQnXYyLxo5mHVYeh4ty3by3ZTv8WQ2vVDOV4WrJynd6VlHaCDCfCPOF-2FIT8bq2LobfnPGJWYZqxKLM8NcJWcP0xAjTEG3aNs2mTX9aKNaITAE_NznwYB4aGJ45rK7H_quuxO8rOUZ7ogr7kfKZXb71DO0B2io6ISYLVz02AH7znFg=" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://photo.netcarshow.com/Volkswagen-Beetle_Last_Edition_2003_photo_01.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Obrigada a quem inventou o dia do pai, o dia da mãe, o dia dos avós, o dia da família, o dia da criança, o dia da árvore, o dia do piriquito e de outras coisas começadas por P, já que estes nos proporcionam a ida à escola 3 horas antes da hora a que saimos habitualmente do trabalho, em 3 semanas seguidas, para termos a certeza que somos bons pais e fizemos todas as atividades com as criancinhas - fotografias, colagens, canções, etc!<br />
<br />
Amanhã, dizem-me ao ouvido, é dia do Volkswagen. É para ir de carro do povo para a escola, mesmo sendo sábado?
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fphoto.netcarshow.com%2FVolkswagen-Beetle_Last_Edition_2003_photo_01.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEj9PolJ3YzCbl2AQnXYyLxo5mHVYeh4ty3by3ZTv8WQ2vVDOV4WrJynd6VlHaCDCfCPOF-2FIT8bq2LobfnPGJWYZqxKLM8NcJWcP0xAjTEG3aNs2mTX9aKNaITAE_NznwYB4aGJ45rK7H_quuxO8rOUZ7ogr7kfKZXb71DO0B2io6ISYLVz02AH7znFg=" -->Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-20303349860908296452014-04-22T15:12:00.000+01:002014-04-22T15:12:41.656+01:00Conselhos para os conselheiros da gravidezNão contes a história macabra do que aconteceu à filha da porteira da tia da vizinha. Provavelmente, nem foi bem assim.<br />
<br />
Não fales de números por alto, nem do que ouviste dizer. Vai pesquisar nos documentos oficiais da <a href="http://www.who.int/" target="_blank">Organização Mundial da Saúde</a>, da <a href="https://www.unicef.pt/" target="_blank">Unicef</a>, da <a href="http://europa.eu/index_pt.htm" target="_blank">União Europeia</a>, do <a href="http://www.portaldasaude.pt/portal/" target="_blank">Ministério da Saúde.</a><br />
<br />
Conta a tua história como ela aconteceu, sem floreados nem exageros.<br />
<br />
Parir dói. Demora. Transpira. Suja. Mas também é bonito e na maioria das vezes corre bem.<br />
<br />
É por isso que estamos cá hoje.<br />
<br />Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-61776328417954526782014-04-04T12:57:00.001+01:002014-04-04T13:08:19.880+01:00Contributos para a comissão para a natalidade I<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Está mal. Não fui convidada para fazer parte da comissão para a natalidade, recentemente constituída, eu que penso há tanto tempo no difícil que é ser mãe neste país. Mas felizmente a minha colega Cuca enviou-me uma entrevista ao <a href="about:invalid#zClosurez" target="_blank">Público</a> em que o professor <span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 10pt; line-height: 107%;">Joaquim Azevedo</span>
explica:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;">A ideia é fazer uma proposta de política que seja coerente e
também adaptada ao contexto em que vivemos.</span>”</b></span></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obrigada, Cuca! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É por isto que está mal não me terem convidado, porque eu
vivo mesmo neste contexto. Isto é, apesar de ser uma privilegiada por ter um emprego
mesmo fixe, de ser uma privilegiada por ter um marido que é trabalhador
independente mas que ainda assim vai conseguindo cobrar, por ser uma
privilegiada por ter já 2 filhos, sinto-me neste momento impedida pelo
contexto de ter o terceiro filho.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bom, <b>em vez de me queixar, e dizer que as casas não esticam,
os orçamentos encolhem, blabláblá, tenho uma proposta sistémica</b>. Assim:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #222222;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 7pt;"> </span>1. A</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;">poiar
financeiramente ou através de incentivos fiscais, as empresas que empreguem, ou
tenham como empregadas, mulheres com filhos. <b>Por cada filho que uma empregada
tenha, a empresa que a emprega deve ganhar um bónus.</b> Esta discriminação
positiva resolverá o problema da empregabilidade e do valor de mercado das
mulheres com filhos. A mulher com filhos deixará de ser um peso na empresa mas
uma ajuda real à sua tesouraria.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;">2. Como
ter um filho passa a ser um fator competitivo, reduz-se drasticamente o risco
de pobreza das famílias com crianças que era, da última vez que vi, mais do
dobro do que o risco de pobreza das famílias sem crianças.</span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"> Quanto mais filhos uma mulher tiver,
mais competitiva se torna para o mercado de trabalho.</b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;">3. Como
<b>as empresas passam a ter mais dinheiro por cada filho que cada empregada gera,
esse valor pode ser empregue na contratação</b> de mais pessoas que possam
contribuir para o desenvolvimento das tarefas das mães, sobretudo quando as
mães têm de se ausentar no primeiro ano pelas maleitas dos filhos.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uau! Acabámos de diminuir o desemprego e fizemos mais
filhos!</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amanhã há mais!</span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-55910131313241941922014-02-04T13:17:00.001+00:002014-02-04T18:31:27.779+00:00AutodeterminaçãoDesta vez estou com o Nuno Crato, as praxes são sobretudo uma questão de autodeterminação<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span class="varpt" style="background-color: white; display: inline;"><pt><span class="dAO def" style="display: inline;"><dao><span class="word_wrap"><span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title=""><span style="color: #d80047; font-family: sans-serif; font-size: x-small;">Ação</span></span></span></dao></span></pt></span><span class="word_wrap" style="background-color: white; color: #333333; font-family: sans-serif; font-size: 13px;"> <span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title="">de</span> <span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title="">decidir</span> <span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title="">por</span> <span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title="">si</span> <span class="word" data-original-title="" style="cursor: pointer;" title="">mesmo</span>.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: sans-serif;">
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small; font-weight: 700;">"autodeterminação"</span><span style="font-size: xx-small;">, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,</span><span style="font-size: xx-small;"> </span><a href="http://www.priberam.pt/DLPO/autodetermina%C3%A7%C3%A3o" style="color: #1483ff; font-size: x-small; text-decoration: none;">http://www.priberam.pt/DLPO/autodetermina%C3%A7%C3%A3o</a><span style="font-size: xx-small;"> </span><span style="font-size: xx-small;">[consultado em 31-01-2014].</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px;">
<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: small;">Eu não percebo como é que gente maior de idade não é capaz de decidir não ser humilhado com as praxes "regulares". Percebo ainda menos como é que gente que já devia ser adulta não é capaz de decidir pela sua própria segurança, pela sua própria vida.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px;">
<span style="color: black; font-family: inherit; font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: inherit;">Podem argumentar o que quiserem, da integração, do medo, etc, e dos malvados <i>duci </i>(estes devem ser pouco mais que amibas para terem paciência e estupidez para fazer o que fazem).</span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white;">
<span style="font-family: inherit;">Não percebo como é que a necessidade de ir na carneirada ultrapassa a personalidade, a individualidade e o instinto e remete alguém para a obediência cega a uma amiba, inofensiva se ignorada.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: inherit;">Enfim. Depois deste texto marinar tanto tempo aqui na pasta dos rascunhos descubro o video</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/rB9iQZF1CcI" width="480"></iframe><br />
<br />
"Temos direito a ser humilhados" e acabam-se-me os argumentos. Só sinto vergonha. Uma enorme vergonha.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-86137868251863887572013-12-18T23:02:00.001+00:002013-12-18T23:05:13.459+00:00Mensagem de Natal da Presidente do Blogue e O que andamos a lerTenho imensa vontade de falar sobre o paradoxo da classe que avalia não querer ser avaliada e da estranheza que me causa 13 mil pessoas aceitarem fazer um exame e depois serem os controladores dessa prova (e já detentores dessa profissão) a fazerem greve apesar de não se ter conseguido organizar um boicote.<br />
<br />
Tenho imensa vontade de vos contar sobre um acidente de viação em que um carro está parado mas ainda assim o condutor do carro em movimento insiste não ter culpa de nada e partir deste <em>fait-diver </em>do quotidiano para um ensaio sobre a educação e o respeito que nos falta tanto a nós portugueses, quase todos, safados.<br />
<br />
Mas não. Estamos no Natal e venho cá dizer-vos que 'O que andamos a ler' é 'A noite de Natal' de Sophia de Mello Breyner Andresen e mais uma vez confirmo que os pequenos são capazes de reconhecer a beleza da literatura, das suas camadas e das suas músicas de palavras, da forma mais simples, quando se emocionam com uma frase ou uma ideia.<br />
<br />
<img height="392" src="http://escolovar.org/leitura_sophia_noite.natal_capa.gif" width="400" /><br />
<br />
Devo agradecer a escritores como estes, não só por nos contarem histórias belas, como por nos sustentarem a verticalidade da coluna quando às vezes, ou muitas vezes, temos vontade de tentar fazer como os outros. Mas nessa altura os nossos filhos não seriam os nossos filhos. Obrigada Sophia!<br />
<br />
Feliz Natal.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-60243148638937488412013-11-05T10:49:00.001+00:002013-11-05T11:34:50.385+00:00O negócio da educaçãoA jornalista Ana Leal, como nos vem habituando, põe o dedo na ferida: o negócio da educação, a passagem dos detentores de cargos públicos a diretores de colégios... e o financiamento contínuo de escolas privadas desnecessárias (de acordo com os critérios do financiamento do MEC) ao lado de escolas públicas a cair de podre.<br />
<br />
<a href="http://%3ciframe%20width=%22420%22%20height=%22315%22%20src=%22//www.youtube.com/embed/Z2eDom8wwSQ%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E" target="_blank"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Z2eDom8wwSQ" width="420"></iframe></a> <br />
<br />
Como diz hoje, na TSF, Fernando Alves: será que não cai nem uma jarra na 5 de Outubro?Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-77503253886448419842013-10-29T22:53:00.001+00:002013-10-29T22:53:10.216+00:00Conselheira sentimental<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT; mso-font-kerning: 0pt;">Estou a descobrir um novo talento. Ó para mim na <a href="http://afarmaciadeservico.clix.pt/2013/10/conselhos.html" target="_blank">Farmácia de Serviço.</a></span>Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-44367372207590439882013-10-16T18:55:00.002+01:002013-10-28T22:41:26.121+00:00No Dia da Alimentação, eu fui à escolaEu sou gulosa. Mas quanto mais leio e escrevo sobre saúde, mais confirmo uma suspeita que tenho há muito tempo: a maioria das doenças tem origem na alimentação desequilibrada. Exemplos? Diabetes, hipertensão arterial, cancros vários, disfunção renal… mete medo.<br />
(...)<br />
Hoje é o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Alimenta%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">Dia Mundial da Alimentação</a> e foi este o pretexto para ir falar do açúcar na escola que os meus filhos frequentam.<br />
(...)<br />
Partilho aqui algumas das coisas que mais efeito surtiram entre os meninos e as meninas que me ouviram:<br />
<br />
- “O açúcar faz mal aos dentes, mas se lavarmos muito bem os dentes não é muito grave. Mas alguém tem uma escova que lave a garganta, o estômago e os outros órgãos por onde passa o açúcar que comemos? Aí é que está o problema.”<br />
<br />
A história completa podem lê-la em <a href="http://www.luxwoman.pt/dia-mundial-da-alimentacao/">http://www.luxwoman.pt/dia-mundial-da-alimentacao/</a>Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-30293036391322096032013-10-04T13:38:00.001+01:002013-10-04T13:38:14.764+01:00Dez coisas que as mães precisam saber!<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/pQ4Rnba85o8" width="480"></iframe><br />
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-82409539764743743802013-10-01T11:07:00.001+01:002013-10-01T11:07:25.877+01:00Isaltino ou a sorte de um amor tranquilo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/Qu_7_DD_6_k" width="459"></iframe><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;"><span style="font-family: Calibri;"></span> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;"><span style="font-family: Calibri;">As pessoas fazem contas. </span><span style="font-family: Calibri;">As pessoas pagam os mesmos impostos que os vizinhos e têm uma vida melhor. </span><span style="font-family: Calibri;">As pessoas sabem, porque lhes dizem, que todos os políticos são corruptos, que a justiça não é cega e que a comunicação social serve interesses obscuros. </span><span style="font-family: Calibri;">As pessoas fazem as contas. </span><span style="font-family: Calibri;">As pessoas votam no que já conhecem e que sabem que resulta bem para a sua própria vida. </span><span style="font-family: Calibri;">De seguida ouvem os moralistas e os intelectuais ofendidos e surpreendidos. </span><span style="font-family: Calibri;">Só que os moralistas vivem em concelhos sem trabalho, com barracas… e eles não.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;"><span style="font-family: Calibri;">As pessoas fazem as contas, porque hoje são só as contas que interessam.</span></div>Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-31947860543946768342013-09-27T12:56:00.002+01:002013-09-27T13:21:52.816+01:00Reclamação construtiva<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://p1.pkcdn.com/Rapaz-a-ouvir-musica-com-auscultadores-60030.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://p1.pkcdn.com/Rapaz-a-ouvir-musica-com-auscultadores-60030.jpg" height="263" width="400" /></a></div>
<div>
</div>
<div>
</div>
<div>
<strong>O meu filho X submeteu-se a vários exames auditivos</strong> no Hospital D. Estefânia, de acordo com prescrito anteriormente numa consulta de otorrinolaringologia, <strong>que duraram cerca de 10 minutos</strong>, depois de bastantes mais à espera de consulta, e com uma interrupção pelo meio. Tudo procedimentos normais dos quais não me queixo.</div>
<div>
</div>
<div>
<strong>Queixo-me da sugestão para levar o X ao psicólogo</strong> feita pela técnica que estava a fazer os exames que, como referi acima, demoraram 10 minutos. A razão apontada: <strong>dificuldades de concentração</strong>.</div>
<div>
</div>
<div>
O X tem 5 anos, é uma criança e não deveria ser preciso dizer mais nada. Mas eu digo: <strong>é uma criança normal, curiosa e que adorou o vosso laboratório de audiometria que tem auscultadores, luzes e maquinetas que ele nunca tinha visto!</strong></div>
<div>
</div>
<div>
Gostava de saber se parece razoável a alguém que uma técnica de audiometria possa fazer também uma avaliação psicológica e... em 10 minutos. Espero que quem receber esta reclamação perceba que <strong>não estou ofendida</strong>, na medida em que, felizmente, sei quem é o meu filho e confio plenamente nas avaliações que a escola que frequenta faz dele regularmente. <strong>Mas conheço alguns pais e profissionais de saúde para quem esta simples afirmação em contexto hospitalar iniciará facilmente um breve caminho até à hiperatividade, ao deficit de atenção e à medicação.</strong></div>
<div>
</div>
<div>
E é por isso que vos dou nota do acontecido. Esperando que sirva esta reclamação para que tal não ocorra novamente.</div>
<div>
</div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-86859500266800288992013-09-23T23:26:00.000+01:002013-09-24T09:59:49.011+01:00Da escola: não querer ser professor<span style="font-family: Calibri;">A minha licenciatura era vocacionada para o ensino - ensino de
português língua materna com sua gramática e literatura para as criancinhas e
adultos que frequentassem o ensino secundário em Portugal ou em português no
estrangeiro. Era a saída mais evidente ou a entrada no mercado de trabalho mais
direta do curso de Línguas e Literaturas Modernas, variante estudos
portugueses.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">No meu ano <strong>havia 4 bons alunos, daqueles que se destacavam
mesmo pelas notas muito boas, pela noção de encantamento que nos</strong> <strong>devia causar
a leitura de um poema e pela capacidade de pensar e relacionar as matérias do
programa curricular com as demais matérias da vida.<o:p></o:p></strong></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Desses 4 alunos que se destacavam pela positiva num curso
vocacionado para o ensino, <strong>hoje nenhum é professor do ensino secundário</strong> em
Portugal. A <strong>Cláudia</strong> deixou os estudos literários a meio do curso para se
dedicar ao Conservatório de Teatro e hoje escreve e dirige peças de teatro
acutilantes e reconhecidas pela crítica. O <strong>Diogo</strong> seguiu para o Conservatório
depois da licenciatura e do convite para integrar o mestrado em Linguística e,
a última vez que o vi, era ator. O <strong>Pedro</strong> mestrou em literatura portuguesa,
constituiu uma escola de artes e escreveu já vários livros, o último
recentemente publicado, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Despaís,</i> é um
livro do caraças, isto é, um livro que todos os portugueses e todos os cidadão de países em crise deviam ler.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Quanto a mim, escolhi não ser professora por duas razões:
teria de estudar mais dois anos até poder exercer a profissão (um ano para
pedagógicas com exigência de presença diária, coisa impossível para mim que já
trabalhava, e um ano de estágio numa escola) e <strong>teria para sempre um mau patrão</strong>
(lembro-me de ter dito isto tal e qual). Era o ano da graça de 2001.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Desde há 12 anos, eu tive dois contratos de trabalho sem
termo, 2 anos de contrato com termo certo, com dois anos de desemprego
interpolados por recibos verdes. Fui enganada algumas vezes, tive de andar a
choramingar para conseguir cobrar muitas mais e a fazer trabalhos muito
diferentes do que a minha ocupação principal faz prever. Tive meses em que não
ganhei um tostão e outros em que ganhei tão mal que não chegou para as
despesas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><strong>Nunca me arrependi da decisão de não ser professora.</strong> Porque
se fosse, tinha andado pelo país de mala às costas, ganhando uma ínfima parte
do dinheiro que já ganhei até hoje, <strong>reduzida para sempre ao estatuto de aluno Erasmus
cá dentro, dividindo casas com gente estranha</strong>, incapaz de construir uma família,
ou vendo os filhos crescer aos fins-de-semana, continuando a ler apenas no
comboio de regresso a casa, <strong>levando pancada da primeira mãe cujo filho eu
repreendesse</strong>, sendo gozada por profissionais medianos de outras profissões que
me diriam: ‘és professora porque não arranjaste mais nada para fazer?’ e<strong> não
conseguindo nem uma vez uma contratação por mais do que um ano, não por fim da
necessidade do meu trabalho, mas porque é assim o sistema, </strong>sendo alvo da
chacota dos alunos que eu sentisse a necessidade de chumbar porque as passagens
administrativas de multiplicaram ao extremo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eu acho estranho que um país não queira aproveitar para o
ensino da sua língua materna, da sua cultura, os seus melhores alunos. Como nós
os 4 deve haver mais mil que desistem de ensinar no liceu por motivos alheios à
docência. Mas pelos vistos sou só eu que acha estúpidas a vida dos professores,
as obrigações destes e a sua relação com a entidade patronal. Para o Ministério
da Educação tudo vai bem e não é de agora.</span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-20785399639794270452013-08-19T22:46:00.000+01:002013-08-19T22:46:28.877+01:00Está tudo bemÉ só para avisar que está tudo bem. Que o texto <em><a href="http://vouterumbebenaaustralia.blogspot.pt/2013/08/os-valores-da-fome.html" target="_blank">Os valores da fome</a> </em>fala de toda a gente, não fala de mim em particular. Simplesmente, mesmo estando em contraciclo - feliz no emprego, etc - e com menos medo do futuro continuo preocupada com o que se passa à minha volta.<br />
Obrigada a todos os que se preocupam comigo!Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-81879315397775729882013-08-16T17:39:00.000+01:002013-08-19T22:37:13.889+01:00Os valores da fome<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao cuidado e atenção da dra.
Dulce Rocha, <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">(vice-presidente do Instituto do
Apoio à Criança que disse “<strong>a crise não pode servir de desculpa para os maus
tratos às crianças</strong>”, “<strong>os valores têm de se sobrepor</strong>. <strong>Nós não podemos agredir
uma criança porque estamos preocupados</strong>” quando comentava na antena da <a href="http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3367812" target="_blank">TSF</a> o
estudo do Núcleo Hospitalar de Apoio à Criança e Jovem em Risco que documenta o
aumento dos maus tratos a crianças em Portugal, “aponta a negligência como o
mau trato mais frequente. Desde a negligência passiva, em que as famílias não
conseguem dar resposta às necessidades básicas dos mais novos, à negligência
ativa, com intenção de provocar dolo e danos” lê-se na <a href="http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3367812" target="_blank">notícia</a>.)<o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando decides ter um filho é
sinal que tens esperança no futuro. Quando não tens esperança, já depois de
teres sido afetada pelo desemprego e pela pobreza, ter um filho é um peso. É um
peso. É horrível dizer isto, mas o filho que fizeste nascer não tem futuro, é
assim que te sentes. <strong>Se tu</strong> que és mais alta, mais velha, mais forte não vês
futuro,<strong> já perdeste a esperança, como podes acreditar que há esperança para o
pequeno que tens na mão?</strong> Como é que podes acreditar que depois de te
esforçares, de teres trabalhado 10 ou 20 ou 30 anos e teres ficado sem nada,
depois de perderes pouco a pouco a eletricidade, o banho diário, a casa, a
comida, a privacidade, a dignidade, como podes acreditar que ele tenha algum
futuro, partindo agora de uma casa muito mais abaixo do que aquela em que tu começaste?<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando decides <strong>ter um filho é
sinal que tens esperança no futuro, mas não contas que o futuro não depende só
de ti</strong>. Ou não depende nada de ti. Não sabes que por mais que trabalhes, que
lutes, que te esforces, que rebentes, há coisas que não dependem de ti como… os
financeiros da empresa onde trabalhas terem feito as contas certas, o Estado
para o qual descontas não ter investido mal os teus impostos, o tempo em que tu
vives não ser demasiado rápido para que num ápice tudo mude para pior.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso, <strong>quando há uma crise, não
daquelas que te atiram ao chão, mas daquelas que te encostam à parede e te
dizem “o caminho acaba aqui”, tu és capaz de fazer o impensável</strong> – aquilo que
disseste não entender, antes de perderes a esperança. É assim que aumentam os
casos de maus tratos a crianças, que fizeram notícia esta semana. Estamos a
tratar mal as crianças, como não acontecia há mais de 20 anos, não porque nos
tornámos animais de repente mas porque estamos sem esperança, porque estamos cheios
de medo, porque a tristeza nos está a comer por dentro.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A crise não é a desculpa é a
causa.</strong> Olhas para o teu filho e ficas sem saber para que é que o fizeste
nascer, porque vai passar por tudo isto e pior. Tens menos paciência quando ele
chora, porque precisas mesmo de dormir para conseguires trabalhar bem amanhã,
porque sabes que se trabalhares mal começas a ir para a lista dos próximos a
despedir. Deixa-lo em frente à televisão horas a fio, para poderes limpar a
casa e cozinhar de forma a transformar a pouca comida que tens numa refeição e
para poderes trabalhar mais um bocado. Às vezes não chegas a tempo de o ir
buscar à escola e ele vem para casa sozinho. Às vezes levantas-te demasiado
cedo para o acordares e sais de casa em direção ao autocarro a desejar que ele
oiça o despertador e que coma o bolicao que deixaste na bancada e que não seja
raptado no caminho para a escola, nem violado pelo vizinho sinistro do quinto
andar. <strong>E tens a certeza absoluta que o podias educar melhor se tivesses mais tempo e
tens a certeza absoluta que podias trabalhar mais e melhor se não tivesses um
filho.</strong> E desesperas e… ou te cortas, ou te bates, ou começas a tratar mal a
quem mais queres. A tristeza começa a tornar-te um monstro, tu sabes e não te
controlas porque já não és capaz.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A crise, dra. Dulce Rocha, não é a
desculpa é a culpada, porque<strong> a crise fez desaparecer as condições mínimas de
muitas de nós sermos as mães que queríamos ser</strong>, levou-nos a certeza do pão na
mesa todos os dias, levou-nos a certeza de que, aconteça o que acontecer, os
nossos filhos vão estar sempre protegidos da fome e da pobreza que alguns dos
nossos pais sofreram em crianças.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando dizes que é preciso ter
valores que se sobreponham eu gostava imenso de concordar contigo, mas<strong> não
conheço nenhum valor que se sobreponha à necessidade de comer</strong>. Enquanto tu e outras
pessoas com responsabilidades e contactos políticos vão dizendo que a culpa é
exclusiva de cada pai e mãe que maltrata um filho, que a crise é só uma
desculpa, cada pai, cada mãe e cada filho vai ficando mais sozinho numa vida
horrível que lhe foi imposta. <strong>A crise é cada vez mais uma coisa lá longe que
nada tem a ver com a vida das pessoas e aposto que esta ideia descansa muito a
consciência de quem tem responsabilidades de tomar decisões que afetam todos</strong>. Para ti é “só” estar desempregado, para os
que só tinham o trabalho como fonte de alimento é a vida inteira e a dos filhos
que está no limbo.<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, a minha proposta, dra.
Dulce Rocha, é que uses a tua influência para personificar a crise junto de
quem decide, de forma a que menos famílias sejam afetadas pela crise ou que,
sendo isto impossível, <strong>que as famílias tenham sempre como garante condições
básicas para criar os filhos</strong>, de forma a não desesperarem. Pode ser? Obrigada!<o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<br />Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-79521922712964052292013-08-01T11:26:00.000+01:002013-08-01T11:26:04.652+01:00Traí-teQuerido blogue,<br />
<br />
fui escrever para outro lado e, ainda por cima, fui<a href="http://afarmaciadeservico.clix.pt/2013/07/o-que-acredito-no-amor.html" target="_blank"> escrever sobre o amor</a>, coisa que nunca faço aqui. Mas prometo-te um texto lindo, lindo, sobre a escola, fresquinho e emocionante, para a próxima semana.<br />
<a href="http://afarmaciadeservico.clix.pt/" target="_blank"><img alt="A Farmácia de Serviço" height="134" id="Header1_headerimg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFYYthpRR9HPyg5TYt57ji4NWGvaHHIF0V2WuR9GsL248qoPWFi_I0iF315VpttVkAnDjhAR-dO-w8u69WPXnYp-JrBx0AxS47nvnKtvEz3DKBDZ8aVAaCOr3PJ1fRkH_cf_Bn2okqxg/s320/Logo+space9.png" style="display: block;" width="320" /></a><br />
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-44741941964362219382013-07-30T11:32:00.001+01:002013-07-30T11:32:35.644+01:00Pedido de ajuda: ALGUÉM QUE NÃO TENHA VACINADO OS FILHOS<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">Pedido de ajuda: ALGUÉM QUE NÃO TENHA VACINADO OS FILHOS PODE DAR-ME UMA ENTREVISTA SOBRE O ASSUNTO? </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 17px;">Podem escrever para os comentários que eu posso não publicar. Podem também escrever para o e-mail ali ao lado!</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="line-height: 17px;">Obrigada!</span></span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-49836022485749201322013-07-19T18:10:00.001+01:002013-07-19T22:17:27.789+01:00E agora que as águas estão cheias de piolhos...(ainda me hão de explicar porque é que isto me acontece num ano sem férias)<br />
<br />
...vamos refrescar-nos para aqui:<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3PG8Y-Voqgh1QOkYoLwl4G5snHicVpphHUIlBG1rkblMC8RWTje424I4UAQEIA9HLl3GTLv8V_KT8EQfsMAdEGHIwzYOVJhAOG8nXoFP2i3EgWc9PcSFVvDL4sHivpy8z2_9Q0Vw_hRo/s1600/IMG_8660.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3PG8Y-Voqgh1QOkYoLwl4G5snHicVpphHUIlBG1rkblMC8RWTje424I4UAQEIA9HLl3GTLv8V_KT8EQfsMAdEGHIwzYOVJhAOG8nXoFP2i3EgWc9PcSFVvDL4sHivpy8z2_9Q0Vw_hRo/s1600/IMG_8660.JPG" height="212" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">fotografia de João Guerreiro</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Não há luzes ao fundo do túnel mas a arquitetura é espetacular e as vistas brutais.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDTlO_wTpDHkKofnTznh-GYpoOq88YpoQpP6h8ar1tsQQ5F76no7SJ7FHv8x3GYh36QxfwxeHLcyF56tBiHtVdo-uDscS_s4apFcFMXCluNb0QyT_uE8CZo4FEWD7sWZQbLIYuFFKFnQ/s1600/IMG_8696.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDTlO_wTpDHkKofnTznh-GYpoOq88YpoQpP6h8ar1tsQQ5F76no7SJ7FHv8x3GYh36QxfwxeHLcyF56tBiHtVdo-uDscS_s4apFcFMXCluNb0QyT_uE8CZo4FEWD7sWZQbLIYuFFKFnQ/s1600/IMG_8696.jpg" height="293" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">fotografia de João Guerreiro</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
É a sugestão para o fim-de-semana! Ide ao <a href="https://plus.google.com/photos/116443330666161097730/albums/5353057898205945985?banner=pwa" target="_blank">Aqueduto</a> das Águas Livres!Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-72262969615096513622013-07-18T14:08:00.000+01:002013-07-18T14:08:28.961+01:00Factos sobre a vida para a Margarida e a Melanie<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTwRaDNQwvd7OmrBkg0UXd_yPtrD8ic0OFyLDh10L_LwOcgdyJ-51witlqQqBqTS-MxvA2f2kRCk7yxkMFqR-C0aHktQhnXfyaqJM43PZeuiQ9Uf95sOt0-9B06G33PaQD1mDjvtG1aI/s1600/Mixed-blessings-...-Pamela-with-Oswald-and-their-twin-girls1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTwRaDNQwvd7OmrBkg0UXd_yPtrD8ic0OFyLDh10L_LwOcgdyJ-51witlqQqBqTS-MxvA2f2kRCk7yxkMFqR-C0aHktQhnXfyaqJM43PZeuiQ9Uf95sOt0-9B06G33PaQD1mDjvtG1aI/s1600/Mixed-blessings-...-Pamela-with-Oswald-and-their-twin-girls1.jpg" height="181" width="320" /></a></div>
Facto 1: <b>As coisas más acontecem todas ao mesmo tempo</b>, se tiverem dúvidas eu conto-vos o início de 2013 em que atrás de uma má notícia, vinha outra e mais outra.<br />
Facto 2: Depois da tempestade vem mesmo <b>a bonança, que é um tempo calmo, mas de ansiedade,</b> em que cada toque de telefone ainda nos faz saltar da cadeira porque achamos ainda que é mais uma notícia terrível que nos vão contar.<br />
Facto 3: Depois da bonança <b>chegam as coisas boas</b> em catadupa e só falta acreditarmos que vai ser sempre assim para ficarmos felizes.<br />
<br />
Nota para o futuro:<b> é preciso chorar</b> muito para ficar bem.<br />
<br />
Agradecimentos: <b>aos dois bebés novos da família</b>, aos empregos e às possibilidades novas, aos que nunca nos deixam cair mesmo quando temos vontade de nos deixarmos ir abaixo.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-50030349072914184572013-07-11T00:08:00.000+01:002013-07-11T00:08:40.656+01:00Olha! Olha! Aqui estou eu num blogue de qualidade!É para ler este texto da <a href="http://3picuinhas.blogspot.pt/2013/06/a-educacao-de-goncalo-de-joana-de-pedro.html" target="_blank">3 picuinhas</a> sobre a educação laica que os Estado deveria oferecer aos nossos filhos, coisa que está constantemente a ser desrespeitada. Podemos incluir esta questão na discussão sobre que escola queremos?<br />
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-67087349984305032412013-07-10T15:58:00.000+01:002013-07-10T16:03:04.708+01:00Gostar das férias e do que se tem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a data-ved="0CAUQjRw" href="http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=mF-IbQ5owBTfTM&tbnid=C5Z0H2dht1iusM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fregioes.blogspot.com%2F2008%2F08%2Fregionalizao-em-tempo-de-frias.html&ei=qHXdUc2BMYTu0gXXk4D4Dw&bvm=bv.48705608,d.ZGU&psig=AFQjCNE7CShDPmJeV7_axP_izW_PPFK44w&ust=1373554288933473" id="irc_mil" style="border: 0px currentColor; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="http://www.fantasyjackpalance.com/fjp/photos/portugal/03/002/praia-da-rocha-19.jpg" height="214" id="irc_mi" style="margin-top: 20px;" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><strong>A gente cresce, tem filhos e dá por nós a fazer o impensável
e, ainda por cima, a gostar.</strong> Na última semana de Junho marcámos férias e fomos logo
passar uma semaninha ao Algarve. A promoção de última hora mais
barata que encontrámos (que agora andamos assim) levou-nos para um apartamento
na Praia da Rocha e confesso que quando lá cheguei dei por mim a pensar que
tinha ido parar a Benidorm . “Prédios, prédios, prédios, oh meu deus <strong>e eu que
gosto tanto de Tavira, de Sagres, minha rica Praia do Amado, não podemos pelo
menos ir aqui ao lado para o Alvor</strong>?” – esta era a Carla de antigamente a falar
lá do fundo da memória. A Carla mais presente disse qualquer coisa como: “Minha
querida, bem-vinda a tua vida real.” </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Uma pessoa tem de gostar daquilo que tem, verdade? Mas esse
nem foi o caso. A casa que nos calhou na rifa era ótima e <strong>eu, da varanda, via a
praia, a serra de Monchique e o Rio Arade</strong>, coisas que me inspiravam na hora de acabar
os últimos trabalhos (ser freelancer tem destas coisas) enquanto as crianças e
o pai atravessavam a estrada e punham os pés na areia. Pôr os pés no mar é que demorava um
bocadinho mais que o areal da Praia da Rocha nunca mais acaba. <strong>Entregue cada
trabalho lá ia eu mergulhar no mar, numa espécie de recompensa que me dava a
mim mesma. </strong>Foi tão bom que dei por mim a pensar “Se algum dia mudarmos de casa,
vamos para um sítio em frente ao mar, nem que seja Benidorm.” Esta era a Carla
de um futuro muito hipotético, mas a Carla mais presente não disse nada. Será
que concordou com o plano?<o:p></o:p></span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-23965433038583199462013-06-26T00:46:00.005+01:002013-08-01T11:30:45.697+01:00Portugal vs Austrália. Não, não estou a falar de futebolCabe hoje dizer que este blogue tem o nome que tem, na verdade verdadinha, porque Vou ter um bebé na Nova Zelândia soava a coisa geograficamente mais séria. A preguiça fez-me chamar-lhe na Austrália (ou foi o sentido prático?). Em todo o caso, a ideia era expressar que este Portugal é um país ao contrário e que dá vontade de ir para o mais longe possível. Como na Lua ou em Marte ainda não dá para criar criancinhas, teria de me contentar com os antípodas...<br />
<br />
A minha 500ª amiga do facebook enviou-me um comparativo entre Portugal e Austrália há pouco tempo. E olha, dá que pensar MJC! Vamos?<br />
<br />
<h3>
If Australia were your home instead of Portugal you would...</h3>
<div class="comparison negative">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>use <b>2.3 times more</b> electricity</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The per capita consumption of electricity in Australia is 10,318kWh while in Portugal it is 4,544kWh.<br />
<div class="note">
This entry consists of total electricity generated annually plus imports and minus exports, expressed in kilowatt-hours. The discrepancy between the amount of electricity generated and/or imported and the amount consumed and/or exported is accounted for as loss in transmission and distribution.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>make <b>77.98% more</b> money</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The GDP per capita in Australia is $38,800 while in Portugal it is $21,800<br />
<div class="note">
This entry shows GDP on a purchasing power parity basis divided by population as of 1 July for the same year. A nation's GDP at purchasing power parity (PPP) exchange rates is the sum value of all goods and services produced in the country valued at prices prevailing in the United States. This is the measure most economists prefer when looking at per-capita welfare and when comparing living conditions or use of resources across countries. The measure is difficult to compute, as a US dollar value has to be assigned to all goods and services in the country regardless of whether these goods and services have a direct equivalent in the United States (for example, the value of an ox-cart or non-US military equipment); as a result, PPP estimates for some countries are based on a small and sometimes different set of goods and services. In addition, many countries do not formally participate in the World Bank's PPP project that calculates these measures, so the resulting GDP estimates for these countries may lack precision. For many developing countries, PPP-based GDP measures are multiples of the official exchange rate (OER) measure. The differences between the OER- and PPP-denominated GDP values for most of the wealthy industrialized countries are generally much smaller.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison negative">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>consume <b>63.14% more</b> oil</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
Australia consumes 1.8617 gallons of oil per day per capita while Portugal consumes 1.1412<br />
<div class="note">
This entry is the total oil consumed in gallons per day (gal/day) divided by the population. The discrepancy between the amount of oil produced and/or imported and the amount consumed and/or exported is due to the omission of stock changes, refinery gains, and other complicating factors.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="open"></span>have <b>38.04% more</b> chance at being employed</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: block;">
Australia has an unemployment rate of 5.70% while Portugal has 9.20%<br />
<div class="note">
This entry contains the percent of the labor force that is without jobs.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison neutral">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>have <b>22.43% more</b> babies</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The annual number of births per 1,000 people in Australia is 12.39 while in Portugal it is 10.12.<br />
<div class="note">
This entry gives the average annual number of births during a year per 1,000 persons in the population at midyear; also known as crude birth rate. The birth rate is usually the dominant factor in determining the rate of population growth. It depends on both the level of fertility and the age structure of the population.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison negative">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>spend <b>41.84% more</b> money on health care</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
Per capita public and private health expenditures combined in Australia are $3,119 USD while Portugal spends $2,199 USD<br />
<div class="note">
This entry contains the per capita public and private health expenditure at purchase power parity using US Dollars. This figure combines government, personal, and employer spending on health care<br />
<strong>Source: </strong><a href="http://www.who.int/" target="_blank">World Health Organization</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>experience <b>20.78% less</b> of a class divide</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The GINI index measures the degree of inequality in the distribution of family income. In Australia is 30.50 while in Portugal it is 38.50.<br />
<div class="note">
This index measures the degree of inequality in the distribution of family income in a country. The index is calculated from the Lorenz curve, in which cumulative family income is plotted against the number of families arranged from the poorest to the richest. The index is the ratio of (a) the area between a country's Lorenz curve and the 45 degree helping line to (b) the entire triangular area under the 45 degree line. The more nearly equal a country's income distribution, the closer its Lorenz curve to the 45 degree line and the lower its Gini index, e.g., a Scandinavian country with an index of 25. The more unequal a country's income distribution, the farther its Lorenz curve from the 45 degree line and the higher its Gini index, e.g., a Sub-Saharan country with an index of 50. If income were distributed with perfect equality, the Lorenz curve would coincide with the 45 degree line and the index would be zero; if income were distributed with perfect inequality, the Lorenz curve would coincide with the horizontal axis and the right vertical axis and the index would be 100.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>live <b>3.34 years</b> longer</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The life expectancy at birth in Australia is 81.72 while in Portugal it is 78.38.<br />
<div class="note">
This entry contains the average number of years to be lived by a group of people born in the same year, if mortality at each age remains constant in the future. The entry includes total population as well as the male and female components. Life expectancy at birth is also a measure of overall quality of life in a country and summarizes the mortality at all ages. It can also be thought of as indicating the potential return on investment in human capital and is necessary for the calculation of various actuarial measures.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>be <b>60% less</b> likely to have HIV/AIDS</a><br />
<div class="comparisonContent" style="display: none;">
The number of adults living with HIV/AIDS in Australia is 0.20% while in Portugal it is 0.50%.<br />
<div class="note">
This entry gives an estimate of the percentage of adults (aged 15-49) living with HIV/AIDS. The adult prevalence rate is calculated by dividing the estimated number of adults living with HIV/AIDS at yearend by the total adult population at yearend.<br />
<strong>Source: </strong><a href="https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/" target="_blank">CIA World Factbook</a> </div>
</div>
</div>
<div class="comparison positive">
<a class="compare" href="javascript://show"><span class="closed"></span>have <b>1.06% less</b> chance of dying in infancy</a></div>
<br />
Para saber mais sobre a Austrália ou outros países, comparando com o nosso, podem ir a <a href="http://www.ifitweremyhome.com/" target="_blank">If it were my home</a>.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0Australia-27.683532834125877 142.86832451820374-54.695717834125873 101.55973051820374 -0.67134783412587851 -175.82308148179629tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-20016149712897134292013-06-17T17:09:00.001+01:002013-07-10T16:01:31.038+01:00Sobre a escola, os exames, a greve, as whiskas e o umbigo<span style="font-family: Calibri;">Em dia de greve de professores, ouvem-se as coisas mais
extraordinárias e todas elas são, no fundo, no fundo, sobre o país. <o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">1.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Há uma aluna a quem parece profundamente injusto
não fazer o exame hoje, porque “há outros que estão a fazer.” Foi dito assim
tal e qual, ao microfone da TSF. O problema da estudante não é ter-se preparado
para um exame que não foi fazer, nem não ter dormido nada com os nervos da
véspera de um exame tão importante agora adiado, não é prever o prolongamento
dos prazos dos processos de entrada na faculdade e com isso ter que delongar decisões
sobre o projecto de vida, nem sequer ter de alterar a data das férias. <strong>O
problema está nos outros serem, na visão da rapariga, privilegiados.</strong> Se ela
estivesse entre o “décimo” dos colegas que estava a fazer o exame mostrar-se-ia
tão indignada?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">2.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">Os alunos de Braga <strong>revoltam-se contra os pares
que</strong>, apesar da greve, <strong>conseguem fazer o exame, entrando nas salas onde decorre
a prova porque se sentem injustiçados, segundo o relato da jornalista, tentando
assim que a prova dos outros seja anulada.</strong> A sindicalista de Braga diz que os
alunos invasores mostraram estar solidários com os professores em defesa da
escola pública. Volto a fazer a mesma pergunta de outra maneira: então e os que
estavam sentaditos a fazer o exame foram escolhidos entre os que não se
identificam com a luta dos professores?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">3.</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: Calibri;">O presidente da Confederação das Associações de
Pais, Jorge Ascensão, explicou à TSF que <strong>a preocupação da Confap “centra-se nos
jovens” e acrescentou “estamos dependentes do sentido de dever que os
professores possam ter,</strong> o que, dado o número de docentes em causa, será difícil
garantir que haja exames para todos os jovens». Sim, eu sei, está esquisito. Coisas
da oralidade…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">As declarações dos mais diversos quadrantes repetem-se e eu oiço em todas,
como o gato branco e felpudo do anúncio da Whiskas, “blablabla, o meu umbigo.
Blablabla, o meu umbigo. Blablabla, o meu umbigo.” <strong>Não há, nunca há, a vontade
de pensar no outro a não ser como causa dos meus problemas. </strong>O outro nunca tem a
possiblidade sequer de ter sorte, legitimidade ou razão. Sorte em ter sido
chamado para fazer o exame (como no ponto 1), legitimidade para estar a fazer o
exame dentro da sala, (como no ponto 2) ou razão para fazer greve (como no
ponto 3).<strong> O outro</strong>, e de preferência o outro mais próximo de mim possível, <strong>é o
culpado pela minha situação</strong>. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">E se eu estivesse no lugar do outro, fazia exatamente o que ele faz: não
querer saber de mim para nada, nem dos meus problemas. Fazia o exame, fazia a
greve, protestava contra o exame, declarava-me contra a greve. Ou seja, a minha
opinião depende exclusivamente da minha posição em relação aos outros. Se eu
tiver o privilégio casual de fazer exame estou calada. Se eu ficar de fora dos chamados
ao exame, então zango-me e grito e canto o Grândola… contra os meus iguais. Esta
coisa da posição relativa face aos eventos determinar inteiramente as minhas
ideias é tão criticada aos políticos e, afinal, o que fazem as pessoas comuns?
Exatamente o mesmo e não é de agora, que o Gaibéus já conta esta história.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">Enfim, não somos todos assim. Um
participante no fórum da TSF lembra que <strong>"no Japão, o único grupo que não
tem de se vergar perante o Imperador é o dos professores.</strong>" É uma mensagem
enorme que se envia às massas quando a figura maior de um país considera que
aqueles que ensinam são os únicos que se lhe equiparam em valor. Um professor é
igual a um imperador, diz o protocolo. Aqui,<strong> em Portugal, um professor não vale
nada e é por isso que lhe batemos, cuspimos, não obedecemos, viramos as costas</strong>,
etc. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"></span></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">Já sei, vêm aí os exemplos dos maus
professores que tiveram, que não sabiam do que estavam a falar, que não se
davam ao respeito, que não se davam ao trabalho de ensinar. Vá, vão contar as
vossas histórias tenebrosas ali nos comentários, daquelas que mostram que os
professores não merecem respeito nenhum. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"></span></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">Agora roubo de uma conversa de facebook
uns comentários sobre os professores no Japão:<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">JPG: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Mas o ensino no Japão é mesmo muito bom... e não
há greves.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> <o:p></o:p></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Carla Macedo: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Vai na volta é bom porque o Estado japonês
acredita que é mesmo importante dar boas condições de trabalho aos professores,
assim como exigir destes excelentes capacidades humanas, teóricas e técnicas
para ensinar.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">JPG: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">...além de que há também coisas 'esquisitas' como
a ética profissional, o brio e a honra em fazer um trabalho bem feito de que
possam ter orgulho, coisas que se calhar, quem invocou, no fórum da TSF, um
direito sobre o poder divino do Imperador<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
</b></span></span><span class="uficommentbody"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">não se </span></span><span id=".reactRoot[3219262].[0][1][1]{comment3136984759002_2489537}.[0].[0:1].[0].[0:1].[0].[0:0].[0][2].[0].[0:3]"><span id=".reactRoot[3219262].[0][1][1]{comment3136984759002_2489537}.[0].[0:1].[0].[0:1].[0].[0:0].[0][2].[0].[0:3].[0]"><span id=".reactRoot[3219262].[0][1][1]{comment3136984759002_2489537}.[0].[0:1].[0].[0:1].[0].[0:0].[0][2].[0].[0:3].[0].[0:0]">lembrou
ou não se quis lembrar. Esse direito existe, sim senhor, mas porque os
professores o fazem por merecer, trabalhando afincada e dedicadamente, aliás,
como todos os trabalhadores japoneses. É giro que se falem em direitos dessa
grandeza, mas se esqueça como são e porque são conquistados e mantidos.</span></span><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"> <o:p></o:p></span></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Carla Macedo: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Concordo contigo. Deixa-me acrescentar à lista:
têm um processo de seleção muito exigente, muito difícil, ganham um salário
muito confortável e têm estatuto de estrela da pop.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">JPG: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Sim, tudo certo, mas mesmo antes disso, já o
Imperador lhes concedia o direito a não vergarem porque faziam um excelente
trabalho...<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Carla Macedo: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">E por isso tinham
melhores condições de vida do que a maioria.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>Quando é que os melhores</strong> de um curso, de uma universidade, de um país,<strong> vão
escolher dar aulas no ensino não universitário, quando a proposta do empregador
é andar com a casa às costas 10 ou 20 anos?</strong> <strong>Se temos de ir para onde há
trabalho</strong> (e eu concordo inteiramente com esta ideia)<strong> porque é que não podemos
ficar onde há trabalho?</strong> Se eu entrar para os quadros de uma empresa, depois do
devido período de experiência, fico na empresa até o posto de trabalho cessar.
Se eu for professora concorro a um lugar e, apesar de 3 anos depois ainda haver
necessidade de um professor da minha disciplina naquela escola, eu tenho que
concorrer novamente para o território nacional inteiro e provavelmente não fico
colocada na mesma escola. Onde é que está a lógica deste processo? Podia
continuar a falar das condições de trabalho más, muito más, de muitos professores,
mas depois ninguém lia este texto até ao fim.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>Ninguém que queira enriquecer vai para professor, mas há mínimos que são
aceitáveis pelos muito bons.</strong> Não percebo porque é que aqueles que ensinam os
nossos filhos e lhes abrem os horizontes, lhes oferecem inúmeras possibilidades
de vida e tanta inspiração<strong> não são os melhor tratados pela nossa sociedade.</strong> Não
percebo. A consequência é que <strong>o sistema de ensino afasta à partida ou esgota
gradualmente os melhores professores em potência.<o:p></o:p></strong></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">A luta dos professores, dos alunos e dos pais devia ser conjunta pela
reformulação do sistema de ensino, partindo de:<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin: 0cm 0cm 0pt 20.25pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">-</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></span><!--[endif]--><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">exigência muito alta nos critérios para aceder à
docência;<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin: 0cm 0cm 10pt 20.25pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo2; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">-</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span></span><!--[endif]--><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">boas condições de trabalho e respeito (sim, uma
vénia dos decisores políticos ficava bem) para os professores.</span></span></span><br />
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></span></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 2.25pt;">
<span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;"><span style="font-family: Calibri;">Mas isto dava muito trabalho. Os pais e os
alunos a colocarem-se no lugar dos professores, os professores a darem lugar
aos melhores, etc, etc, dava muito trabalho. E, como diz o meu amigo de
facebook:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span class="usercontent2"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">JPG: </span></b></span><span class="usercontent2"><span lang="EN" style="mso-ansi-language: EN;">Pois, é uma questão de prioridades na construção
de um país. Uns preferem a educação, a saúde, o desenvolvimento, outros
preferem construção anárquica, crédito desenfreado, estádios de futebol,
auto-estradas à doida, aceitar subsídios para não produzir e etc. e tal...<o:p></o:p></span></span></span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-61938431845193159812013-05-17T16:05:00.000+01:002013-05-17T16:05:52.480+01:00Eu sou contra a adoção
<span style="font-family: Calibri;">Eu sou contra a adoção. Sou <strong>contra qualquer tipo de adoção</strong>.
Sou contra os pais morrerem enquanto as crianças são pequenas. Na verdade sou
contra os pais morrerem e ponto final. Sou contra as famílias de acolhimento. Sou
<strong>contra as instituições de acolhimento de crianças</strong>. Sou contra a retirada das crianças
da família biológica. <strong>Até sou contra as crianças sem pais</strong>, seja por morte ou
abandono.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><strong>No meu mundo ideal nada disto existe porque todas as
crianças que vivem são amadas, estimadas e cuidadas pelos pais</strong>. No meu mundo
ideal, nem há crianças órfãs porque quando os pais morrem, aqueles que têm
mesmo de morrer, há tios, primos e amigos que cuidam dos filhos que sobrevivem
como se fossem seus filhos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O problema é que o meu mundo ideal não existe. No meu mundo real,
nestes últimos dias até aqui na sala ao lado, <strong>há mulheres que levam pancada do
marido que bate também nos filhos</strong>, há miúdos que saltam de casa em casa entre a
mãe que os abandonou, o pai que os maltratou e a família de acolhimento mal
escolhida que não os deixa ir à escola. No meu mundo há famílias separadas pela
pobreza, há crianças abandonadas em lares porque têm deficiências. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">No meu mundo, há uns 15 anos atrás, <strong>vi chegar a um lar de
crianças em risco uma menina de 10 meses com uma cabeça do dobro do tamanho
normal</strong>, dos maus tratos que tinha recebido pela família biológica. Vi a cabeça
a diminuir até ao tamanho normal. Vi-a chorar cada vez que saía de um colo. E foi
assim até ao dia em que se iniciou o processo de adoção. <strong>Quando uma mulher solteira
começou a visitá-la, a levá-la a passear, a dar-lhe colo só a ela, a levá-la
para casa, vimos a Catarina pequenina a crescer, a melhorar dos problemas
gástricos, a começar a sorrir</strong> e a ficar sozinha no chão bem-disposta. Estava a
decorrer à frente dos meus olhos a transformação que o amor exclusivo significa
na vida das crianças: melhoria da saúde, melhoria do desenvolvimento, melhoria enorme
da felicidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eu não sei o que fazia a mãe da Catarina na sua vida sexual.
Nem me interessa. Tenho a certeza do que vou dizer, tanto que não me importo de
ser dogmática: <strong>para a criança não faz uma diferença profunda se um pai, uma
mãe, dois pais ou duas mães são homossexuais ou heterossexuais. O que faz
diferença é se há um amor individual e bom para cada criança.</strong> A sociedade e as
criancinhas da escola até podem gozar com a história e a família de cada um.
<strong>Não faz diferença se no final do dia cada criança tiver quem a abrace e lhe dê
beijinhos, se tiver quem a queira</strong>, quem lhe dê segurança. É só isto que tem de
contar nos processos adoção. Hoje demos um belo passo neste sentido. Viva a
Assembleia da República! Espero que mais passos sejam dados em breve!</span></div>
Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com26tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-8971545659580287182013-05-14T14:29:00.002+01:002013-05-14T14:29:29.159+01:00Mãe também lê<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiervPSYMy4ybeXytmeqLb_XKtQBPEefGbm7E6j4iruTe2D1KFR8OtE_GXBA7EWVDrUKH7qFBzaCfS779vy0X8bz5BNjgF8bqnSjUX_bHHN5NZw3g34DaQ5P5FSXRdRsh8sV0RhWnHOqoY/s1600/pombo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiervPSYMy4ybeXytmeqLb_XKtQBPEefGbm7E6j4iruTe2D1KFR8OtE_GXBA7EWVDrUKH7qFBzaCfS779vy0X8bz5BNjgF8bqnSjUX_bHHN5NZw3g34DaQ5P5FSXRdRsh8sV0RhWnHOqoY/s1600/pombo.jpg" height="320" width="211" /></a></div>
<em>O Pombo Inglês</em> é daqueles livros estranhos que me faz quase desistir para no último capítulo que me proponho a ler acontecer qualquer coisa, uma pequena coisa, que me faz aguentar mais um bocado. Aguentar, sim, é o termo, que a vida do rapaz personagem principal é dura, a linguagem é feia, a mãe é uma imigrante desgraçada, a tia queima os dedos para não ter impressões digitais, há um puto morto... enfim, não é bonito assistir.<br />
Apesar de tudo, Harrison, a personagem principal, consegue encontrar sinais mágicos, de graça, de beleza na realidade da narrativa. E eu, e suponho que o leitor comum também, sorrio e é por isto, também, que continuo a ler.<br />
<br />
<em>O Pombo Inglês</em> é o primeiro livro do Stephen Kelman e foi editado cá na terra pela <a href="http://www.leya.com/gca/?id=146" target="_blank">Teorema</a>.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7864003913920349871.post-34369894045440505642013-05-08T10:13:00.000+01:002013-05-08T14:48:40.870+01:00Portugal entre os melhores para ser mãe. Será?<a href="http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-e-um-dos-melhores-paises-para-se-ser-mae-1593644" target="_blank">Portugal entre os melhores países do mundo para se ser mãe.</a> Este é o título da notícia publicada ontem no Público a propósito do relatório da Save the Children, que coloca Portugal na 13ª posição, de um conjunto de 176 países.<br />
O relatório chama-se "Sobreviver ao primeiro dia - o estado das mães no mundo em 2013." O <a href="http://www.savethechildrenweb.org/SOWM-2013/#/1/" target="_blank">relatório</a> está disponível on-line e ao lê-lo dá para perceber que os critérios valorizados são <strong>as condições de nascimento, o apoio às mães, os cuidados de saúde materna e infantil</strong>. Não tenhamos dúvidas: Portugal fez um caminho extraordinário e hoje a mortalidade infantil é muito reduzida, as mortes por complicações no pós-parto são praticamente inexistentes. O sistema de saúde nacional funciona bastante bem para mulheres e crianças. Tudo isto é maravilhoso. Mas é muito diferente de Portugal ser o 13º melhor país para ser mãe.<br />
O <strong>envolvimento das mulheres </strong>em Portugal <strong>no mercado de trabalho</strong> é, segundo o <a href="http://epp.eurostat.ec.europa.eu/statistics_explained/index.php?title=Special%3ASearch&search=women+employability+by+country&ns0=1&fulltext=Search" target="_blank">Eurostat</a>, <strong>superior à média europeia </strong>e isto, digo eu, está mais relacionado com os salários baixos do que com a vontade de não nos dedicarmos à família. A <strong>remuneração das mulheres</strong> em Portugal é em média <strong>inferior à dos homens</strong> que ocupam funções semelhantes. A <strong>rede pré-escolar não cobre todas as necessidades</strong> (e falarei disto, na primeira pessoa, muito em breve), sendo inexistente antes dos 3 anos. Ah, há também os preconceitos que dificultam a empregabilidade das mães e <strong>aquela coisa estranhíssima de uma pessoa querer cumprir o horário de trabalho para ir buscar os filhos à escola que está quase a fechar.</strong><br />
Ser mãe é mais que parir. Felizmente que em Portugal podemos dar à luz em excelentes condições. Mas falta o que se segue.Carla Macedohttp://www.blogger.com/profile/18252327853705973397noreply@blogger.com2