sábado, 30 de junho de 2007

Posso fazer o rastreio bioquímico?

A minha médica de família é extremamente cautelosa. Suponho que é por não ser especialista em gravidez. Quando lhe disse que sentia uma pressão do lado esquerdo da barriga, interpretou essa impressão como uma dor e aconselhou-me a fazer uma ecografia. Eu tinha contado dez semanas mas afinal, na ecografia, vimos um feto de onze. Só lhe faltava um bocadinho do queixo, de resto parecia uma pessoa completa.
Como era mais ou menos urgente, preferi fazer a ecografia a pagar. Num consultório com acordo com o SNS as vagas existentes só me permitiriam fazer a eco no dia 28 de Julho. Assim, consegui fazê-la duas semanas antes.
Felizmente estava tudo bem. O médico que realizou o exame explicou que era normal sentir esta pressão e que, apesar de ser cedo para ver a transparência da nuca, os outros sinais morfológicos (como o formato das mãos) indicavam um bebé saudável. Paguei 65 euros pelo exame, mas nem me importei. Estava tudo bem e o médico foi de um profissionalismo e de uma amabilidade excepcional.
Mesmo assim, na consulta seguinte, em já contava 12 semanas de amnorreia, pedi à médica para me prescrever o rastreio bioquímico. A minha família próxima tem alguns casos de malformações e mesmo que assim não fosse, acho que quanto mais se souber sobre a criança que aí vem, melhor preparados podemos estar.
Mas a minha médica preferiu enviar-me para a Maternidade do Hospital Dona Estefânia, com uma credencial para uma consulta e uma carta para o especialista que me assistisse. E foi depois disso que eu resolvi escrever este blog.

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