O meu filho X submeteu-se a vários exames auditivos no Hospital D. Estefânia, de acordo com prescrito anteriormente numa consulta de otorrinolaringologia, que duraram cerca de 10 minutos, depois de bastantes mais à espera de consulta, e com uma interrupção pelo meio. Tudo procedimentos normais dos quais não me queixo.
Queixo-me da sugestão para levar o X ao psicólogo feita pela técnica que estava a fazer os exames que, como referi acima, demoraram 10 minutos. A razão apontada: dificuldades de concentração.
O X tem 5 anos, é uma criança e não deveria ser preciso dizer mais nada. Mas eu digo: é uma criança normal, curiosa e que adorou o vosso laboratório de audiometria que tem auscultadores, luzes e maquinetas que ele nunca tinha visto!
Gostava de saber se parece razoável a alguém que uma técnica de audiometria possa fazer também uma avaliação psicológica e... em 10 minutos. Espero que quem receber esta reclamação perceba que não estou ofendida, na medida em que, felizmente, sei quem é o meu filho e confio plenamente nas avaliações que a escola que frequenta faz dele regularmente. Mas conheço alguns pais e profissionais de saúde para quem esta simples afirmação em contexto hospitalar iniciará facilmente um breve caminho até à hiperatividade, ao deficit de atenção e à medicação.
E é por isso que vos dou nota do acontecido. Esperando que sirva esta reclamação para que tal não ocorra novamente.
1 comentário:
Que sirva para qualquer outro familiar pensar nisto. A Moda serve os "trapinhos" e não, a medicina, a indústria famaceutica ou a educação. E é triste assistirmos a tanto "psicólogo de bancada". Tive um professor de Socorrismo que me ensinou a regra básica da saúde e que aplico hoje a tudo: "Não sabe, não mexe" e a senhora mexeu onde não devia. Felizmente tu és uma mulher consciente.
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