Queria fazer um post sobre o Natal em que explicaria que gosto mais do Natal do Jesus do que do Natal do Pai Natal. O do Jesus, porque é a história da família reunida, em vez da história do homem gordo que nos faz comprar presentes de forma desenfreada... mesmo se eu não sou católica.
E, sem dar conta, começamos a desejar Feliz Anhuca uns aos outros, comemos bacalhau e polvo, trocámos umas prendas e as que recebemos a mais acabaram por ter o destino decidido: vão para o Hospital Dona Estefânia. Isto foi a nossa consoada.
No dia de Natal viajámos de barco e comboio, vimos a restante família e comemos peru. E foi outra maravilha!
Daqui para a frente celebraremos o Dia de Anhuca, misturando as nossas raízes judias (sim, somos arrivistas e cristãos novos) com a nossa auto-ironia, comprando cada vez menos presentes (eu e o meu marido já não trocámos nada este ano) e dando os que sobram a alguém que tenha mesmo falta deles. E o Anhuca será o dia dos abraços e dos beijos, da comida farta e do bom vinho, e das canções que nos apetecer cantar no dia. Ou seja, só mais um dia como os restantes – mas com roupa gira e maquilhagem!
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