Não é bem verdade que Madagascar já tenha alcançado o pódio das minhas preferências cinematográficas. Mas depois de dias seguidos a ver excertos do filme, enquanto arrumo a casa, faço o jantar, preparo as coisas para o dia seguinte, mudo de roupa, etc... comecei a ganhar cada vez mais interesse. Como é que os bichos chegam à Estação Central? Como é que chegam à ilha em caixas? Como é que de repente o leão se vê sozinho e enjaulado? Bom, ontem consegui ligar as partes quase todas e devo dizer que o filme é hilariante. Hoje, vou tentar vê-lo de seguida, na íntegra, já depois do miúdo dormir e prometo tentar conter as gargalhadas... mas não sei se aguento.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
O corpo, a matemática...
...e a diversão das histórias com a chancela Planeta Tangerina. Para ler este fim-de-semana, em casa, no parque e quem sabe... na praia.
PRAIA! PRAIA! PRAIA!
PRAIA! PRAIA! PRAIA!
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Propostas de quem se esfalfa a trabalhar para ter muito pouco
Quando a Mãe Preocupada se candidatar a algum cargo político é certo que voto nela. Na contra proposta ao governo que apresenta no seu blogue lembra com ironia uma daquelas medidas que ninguém entendeu e que nos custaram balúrdios a todos. E que agora vamos ter todos de pagar caro: o Magalhães. Como no Mãe Preocupada não se pode comentar, faço este texto aqui e proponho que façamos mais contrapropostas ao Governo, aqui ou nos vossos respectivos blogues. Eu tenho uma:
Que os ocupantes de cargos políticos e os decisores vivam 1 mês (1 mês apenas) com o salário médio nacional. O remanescente vai para os cofres do Estado. O Estado arrecada bastante e aposto que a experiência dos senhores lhes fica para a vida.
Que os ocupantes de cargos políticos e os decisores vivam 1 mês (1 mês apenas) com o salário médio nacional. O remanescente vai para os cofres do Estado. O Estado arrecada bastante e aposto que a experiência dos senhores lhes fica para a vida.
terça-feira, 18 de maio de 2010
E a melhor capa do ano vai para...
Apesar do discurso do PR tipo " a culpa não é minha" a notícia é boa. Que o casamento seja possível para todos os que se quiserem casar e a lei se alargue, consagrando todos os direitos, adopção incluída, a quem está por bem com vontade de construir uma família. Mas sobretudo que o meu filho possa ser gay, hetero ou celibatário, sem que estes adjectivos sejam condicionantes, definitórios e irredutíveis. Para que cada um se desenvolva como uma pessoa plena, sem fantasmas na cabeça acerca de si próprio ou dos outros.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Joana Vasconcelos, eu adoro-te
É a ver a cara dos adultos que percebo o reflexo da minha expressão. Sorrimos todos porque somos crianças de novo. Na exposição, 1ª retrospectiva da obra de Joana Vasconcelos, exposta no Museu Berardo, e de nome Sem Rede, entramos sem pagar bilhete para um mundo especial da arte contemporânea.
Dizer para que serve esta coisa que sobe e desce uma sala gigante, como se fosse uma cobra ou um monstro maior, feita de retalhos de panos, crochets e peluches, ou descobrir o seu sentido maior, é coisa que não quero.
Sei que me faz rir, como faz o carrossel, a caixa de espelhos, ou o labirinto às escuras. E descubro nos miúdos, nos meus e nos dos outros, que tudo isto para eles é normal. Porque eles continuam a ver o mundo inteiro assim, nas suas formas improváveis, onde um autocarro ou um comboio é tão fascinante como uma árvore, uma pessoa, uma estátua ou um Matisse. E acho que é por isto que este jogo entre o comum e o extraordinário, que os faz estar ao mesmo nível, é adorável.
Dizer para que serve esta coisa que sobe e desce uma sala gigante, como se fosse uma cobra ou um monstro maior, feita de retalhos de panos, crochets e peluches, ou descobrir o seu sentido maior, é coisa que não quero.
Sei que me faz rir, como faz o carrossel, a caixa de espelhos, ou o labirinto às escuras. E descubro nos miúdos, nos meus e nos dos outros, que tudo isto para eles é normal. Porque eles continuam a ver o mundo inteiro assim, nas suas formas improváveis, onde um autocarro ou um comboio é tão fascinante como uma árvore, uma pessoa, uma estátua ou um Matisse. E acho que é por isto que este jogo entre o comum e o extraordinário, que os faz estar ao mesmo nível, é adorável.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Fado, futebol e Fátima... outra vez
Ainda bem que o Benfica ganhou o campeonato de Futebol! E afortunadamente veio o papa a Fátima e nós andámos pelas ruas a gritar vivas ao senhor. Porque assim, depois da confiança que nos deu o Papa (ver declarações do PR Cavaco) estamos todos muito mais felizes e tranquilos para receber notícias bombásticas:
• Ora o IVA vai subir, inclusive nos bens de 1ª necessidade. Depois de um trimestre em que a procura interna subiu fazendo andar a economia, porque nada das exportações nos fez crescer... subimos os impostos ao consumo. Não é preciso ser um Eduardo Catroga para perceber que assim acaba-se já o crescimento.
• A retenção na fonte para o IRS também sobe, diminuindo REALMENTE, o dinheiro que trazemos para casa ao final de cada mês. Menos dinheiro na conta para pagar coisas mais caras. Que giro!
Duas medidas para quê? Para compensar a Despesa Pública feita nos últimos anos. Mas não se preocupem. A Despesa Pública também vai diminuir. Os salários dos políticos e administradores públicos vão ter uma redução de 5%. Que sacrifício! Pode assim o Governo dormir mais descansado.
E nem vou falar hoje do que os impostos nos dão em troca....
Vou mas é cantar o Fado, para a Baixa, a ver se ganho algum dinheiro.
Onde é que já ouvi isto?
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Posto isto, quê? Vamos de férias?
Visita de Sua Santidade a Lisboa
O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa informa que, atendendo à visita do
Papa Bento XVI a Portugal, nomeadamente a Lisboa, de 11 a 12 de Maio de 2010,
ELIMINOU-SE O TEXTO SEGUINTE POR MANIFESTA FALTA DE ESPAÇO.
O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa informa que, atendendo à visita do
Papa Bento XVI a Portugal, nomeadamente a Lisboa, de 11 a 12 de Maio de 2010,
ELIMINOU-SE O TEXTO SEGUINTE POR MANIFESTA FALTA DE ESPAÇO.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
À espera... de Godot?
Há um ano e dois meses contava aqui que nos tinha saído uma espada de cima. O diagnóstico misterioso de uma doença rara estava resolvido: era negativo. Em Fevereiro deste ano, tiraram-nos o tapete. Tinham finalmente chegado os resultados dos exames do Instituto Ricardo Jorge e afinal “o seu filho tem anomalias genéticas compatíveis com a Hiperplasia da Supra Renal” disse-me a endocrinologista por telefone.
Trocado por miúdos e já presencialmente ficámos a saber, poucos dias depois, que quimicamente os níveis hormonais estavam normalizados e que, por isso, tudo levava a crer que a doença nunca se revelaria como tal. Ufa! Ficava o dito por não dito, o meu filho é geneticamente anormal mas não é doente e isso já é um boa notícia!
Faltava saber se tinha ou não a doença latente, não tanto pela criança que já existe mas pelas nossas crianças que possam vir a existir, sobretudo se vierem a ser raparigas. Impunha-se então um estudo genético, sem pressas porque “vocês são novos, não está grávida pois não?” Pois não e até acrescentei: “A notícia vem em boa hora porque tínhamos começado a falar esta semana disso” (De repente um novo filho passou a isso? O que é que me aconteceu neste momento?).
Esta conversa decorreu no dia 28 de Fevereiro. Amavelmente, a médica recebeu-nos na sua hora de almoço, no Hospital D. Estefânia, para nos explicar tudo e responder às nossas inquietações. Assinou o termo de responsabilidade, para definir quem é que pagava os custos desta investigação molecular, que seria remetido para a administração, para ser aprovado e assinado, para ser enviado para nossa casa, para nós levarmos ao Instituto Ricardo Jorge quando lá fossemos dar a amostra de sangue... Quanto tempo é que isto demoraria? “Deve chegar a vossa casa daqui a 3 semanas.”
Três semanas depois comecei a abrir a caixa do correio com expectativa. Depois a expectativa foi esmorecendo e o meu filho repetia depois de mim “Não há nada de jeito.”
Ontem liguei para lá de manhã. Zanguei-me com o departamento de Endocrinologia. Depois liguei novamente para o hospital e pedi para falar com uma das administradoras adjuntas e a secretária, depois de recolher os meus dados e a razão pela qual eu ligava, barrou-me o acesso à sra. E à hora do almoço, outra vez, e amavelmente, ligou-me o Pedro, o administrativo de Endocrinologia, que não estava lá de manhã, dizendo que já tinha resolvido tudo e que podíamos ir ainda esta semana ao Ricardo Jorge. “Basta dizer o nome do seu filho que já está tudo tratado.”
Obrigada Pedro.
Mas se eu não me tivesse dado para reclamar... ia esperar mais quanto tempo? Alguma vez me chegaria essa informação a casa?
Trocado por miúdos e já presencialmente ficámos a saber, poucos dias depois, que quimicamente os níveis hormonais estavam normalizados e que, por isso, tudo levava a crer que a doença nunca se revelaria como tal. Ufa! Ficava o dito por não dito, o meu filho é geneticamente anormal mas não é doente e isso já é um boa notícia!
Faltava saber se tinha ou não a doença latente, não tanto pela criança que já existe mas pelas nossas crianças que possam vir a existir, sobretudo se vierem a ser raparigas. Impunha-se então um estudo genético, sem pressas porque “vocês são novos, não está grávida pois não?” Pois não e até acrescentei: “A notícia vem em boa hora porque tínhamos começado a falar esta semana disso” (De repente um novo filho passou a isso? O que é que me aconteceu neste momento?).
Esta conversa decorreu no dia 28 de Fevereiro. Amavelmente, a médica recebeu-nos na sua hora de almoço, no Hospital D. Estefânia, para nos explicar tudo e responder às nossas inquietações. Assinou o termo de responsabilidade, para definir quem é que pagava os custos desta investigação molecular, que seria remetido para a administração, para ser aprovado e assinado, para ser enviado para nossa casa, para nós levarmos ao Instituto Ricardo Jorge quando lá fossemos dar a amostra de sangue... Quanto tempo é que isto demoraria? “Deve chegar a vossa casa daqui a 3 semanas.”
Três semanas depois comecei a abrir a caixa do correio com expectativa. Depois a expectativa foi esmorecendo e o meu filho repetia depois de mim “Não há nada de jeito.”
Ontem liguei para lá de manhã. Zanguei-me com o departamento de Endocrinologia. Depois liguei novamente para o hospital e pedi para falar com uma das administradoras adjuntas e a secretária, depois de recolher os meus dados e a razão pela qual eu ligava, barrou-me o acesso à sra. E à hora do almoço, outra vez, e amavelmente, ligou-me o Pedro, o administrativo de Endocrinologia, que não estava lá de manhã, dizendo que já tinha resolvido tudo e que podíamos ir ainda esta semana ao Ricardo Jorge. “Basta dizer o nome do seu filho que já está tudo tratado.”
Obrigada Pedro.
Mas se eu não me tivesse dado para reclamar... ia esperar mais quanto tempo? Alguma vez me chegaria essa informação a casa?
terça-feira, 4 de maio de 2010
Como chamar a este post?
O Tribunal da Relação de Lisboa absolveu o empresário Domingos Névoa do crime de tentativa de corrupção…
Outro colectivo de juízes declarou injustificável o julgamento do caso Bragaparques, por não terem sido provados os crime de que os arguidos ( Carmona Rodrigues e vereadores) vinham acusados…
Isto é coincidência, correcto?
E agora algo completamente diferente:
O que fazer ao tipo que tentou explodir a Times Square? Ele só tentou, na verdade ninguém se magoou, correcto?
Outro colectivo de juízes declarou injustificável o julgamento do caso Bragaparques, por não terem sido provados os crime de que os arguidos ( Carmona Rodrigues e vereadores) vinham acusados…
Isto é coincidência, correcto?
E agora algo completamente diferente:
O que fazer ao tipo que tentou explodir a Times Square? Ele só tentou, na verdade ninguém se magoou, correcto?
Subscrever:
Mensagens (Atom)