Domingo passado fui à Maternidade Alfredo da Costa. Entrei pela urgências, não porque tivesse uma emergência mas porque ia viajar no dia seguinte e queria garantir, dentro do possível, que o podia fazer. Correu mesmo bem. Estive lá das 11h00 às 15h00 e fizeram-me uma série da exames. Na verdade acho que estiveram a brincar aos médicos. A única coisa que eu esperava era fazer um CTG para verificar a incidência das contrações, mas porque a miúda andava a fazer piscinas tive direito a análises, toque e ecografia. Gostei da médica que me atendeu, das enfermeiras e do director das urgências que veio ter connosco à ecografia para me dizer que era bom sinal que a miúda andasse agitada, que eu não ficasse ansiosa, enquanto me fazia festinhas na cara.
Confesso que nesta altura eu pensava "Sim, eu sei, não vim aqui por isso e pára lá de me fazer festinhas que eu não te conheço de lado nenhum." Mas como estou a ficar esperta não disse nada e agradeci imenso a atenção que me deram e, claro, a autorização para fazer 300 km de carro.
Ontem foi o dia da consulta de referência. Estive no serviço de consulta das 13h00 às 17h30... Já não sabia em que posição estar, mas enfim. Como fiz a falcatrua de ir para as consultas da MAC em vez de ter novamente o processo na Estefânia, achei que era razoável a demora. Fui a última a ser atendida. Não faz mal. Mais uma vez o exame completo, desta vez com história detalhada do parto do X, que impressionou muito a enfermeira mas que a médica achou muito estranho... Também eu, minha amiga!
Seja como for, combinámos que eu levaria a informação possível na próxima consulta, o relatório médico, e eu comecei a rir. Afinal o relatório da Estefânia que me foi dado quase um ano depois e a minha descrição do parto parecem sobre dois acontecimentos diferentes, mas enfim.
Da parte que importa - esta consulta, esta gravidez, este parto - pareceu-me tudo muito bem. Continua a faltar a identificação dos profissionais de saúde, mas não há nada como perguntar... E não fosse outra médica entrar enquanto eu vestia as cuecas depois do toque (que foi delicado), sem bater à porta, tinha sido perfeito. Mas bom, educação daquela boa que nos dão em casa nem todos temos. E os que temos, devemos ser pacientes com os outros, verdade? Ai, estou tão crescida!
A próxima consulta é só daqui a 15 dias, apesar de todas as recomendações médicas para que o último mês seja vigiado de perto. Mas como gravidez não é doença... siga para bingo. De qualquer forma não acredito muito ter outra consulta. É que hoje é noite de lua cheia...
4 comentários:
é pá! tu manda-me um SMS mal entres lá para pôr a "gaja que se mexe como o raio" cá fora! eu vou a correr e telefono à prima!!
não te preocupes mike. afinal parece que não é hoje... as contracções abrandaram. e olha que eu fui à rua ver a lua. e estava tão linda!
Numa época em que não há limites para a liberdade de expressão, há opiniões que merecem ser reflectidas:
1- Portugal não é um país rico, todos o sabemos, mas apesar de “pobres” o nosso Sistema Nacional de Saúde, que longe de perfeito, é dos melhores do mundo e contrariamente a muitos dos países “ricos”, acessível a todos. Porém, a universalidade do seu acesso conduz a abusos. Um serviço de urgência destina-se, como o nome indica, a situações de urgência. Como tão bem disse, “saber se está tudo bem” não é uma emergência, nem sequer uma urgência, razão pela qual nunca deveria ter recorrido àquele serviço por aquele motivo. Mais informo que o tempo de espera estimado para uma situação triada como pouco urgente (já que na MAC não há a codificação para situações não urgentes) é de 4 horas, note-se o tempo total em que foi observada, realizou exames e adquiriu a tão esperada tranquilidade. No entanto, o que vale a pena realmente pensar é que o tempo de espera é tão prolongado pois mais de metade das utilizações do serviço de urgência são motivadas por situações não urgentes, que ocupam o tempo dos profissionais de saúde e impedem que situações verdadeiramente urgentes sejam atendidas mais celeremente. Esperemos assim, que numa próxima “viagem” que venha a realizar não procure brincar aos doentes...
2- Relativamente à consulta de referência que acedeu por “falcatrua” apenas há a dizer que a instituição lhe disponibilizou o acesso, quando por área de residência não era seu por direito. Em vez de agradecer, critica com muita ironia, muito longe do que a boa educação e boa formação pessoal aconselha, “daquela boa que nos dão em casa mas que nem todos temos”…
Não espero, nem quero que publique, apenas que pense no que escreve…
Só ontem depois de um ocorrido que percebi o porque do encerramento da Maternidade Aldredo da Costa, deve se a má Formaçao de Alguns Medicos, pessoas sem coraçao, sem educaçao , que definitivamente estao na profissao errada. Um lugar aonde atende pessoas Doentes, fragil e plenamente cansadas, deveria sem duvidas proporcionar conforto e segurança aos seus utentes e nao ao contrario, ontem fui atendida por uma medica no setor de Infertilidade que me deixou sinceramente indignada, a falta de educaçao, de respeito e pricipalmente a falta de profissionalismo, ela me disse que o Hospital nao gastaria dinheiro comigo, isto depois de eu ter explicado que ja havia feito um exame mais a 2 anos atras e que nao o tinha comigo pois o Hospital ao qual eu teria feito nao teria aquilo no sistema para me disponibilizar, mostrei assim o documento a ela e mesmo assim ela continuou a dizer que nao gastariam mais dinheiro comigo. isso porque era minha 1ª consulta, depois de eu ter viajado quase 4 horas para ser atendida ainda tive que ouvir isso e outroas coisas.
. Uma Mulher sem escrupulos, que nao servia para se quer lavar os banheiros daquele Hospital pois quem faz isso sao pessoas de boa indole e isso nao é o casa dessa ( Medica ) se assim podemos chama la. Estou tomando minhas providencias sobreo assunto ,mais espero sinceramente que seja revisto a integridade e o senso de responsabilidade desta Medica de acordo com o Instatuto do Direito do Utente. Quero que saibam que ja faz 6 anos que venho tentando engravidar, e quando felizmente vejo uma luz no fim do túnel me deparo com uma ( Medica ) sem coraçao , como ela me disse que tenha problemas muito mais graves do que o meu, vê se pode, mesmo que isso para ela nao fosse um problema ela nao tinha o direito de me tratar assim, ou de misturar os problemas pessoais dela com os profissional. Está aqui amigas um pouco da estressante discurssao que ocorreu no dia 14/11/2012. Obrigada por me ouvirem .....
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