Este texto é uma adenda ao escrito ontem à noite.
Neste blogue pratica-se muito a liberdade de expressão, da mesma forma que a pratico em livros de reclamação, sendo caso de isso, da mesma forma que agradeço verbalmente cada vez que sou atendida de forma conveniente em qualquer lugar. Mas não se pratica a irresponsabilidade nem a conversa de café que diz mal só por dizer.
Basta uma leitura sem preconceitos nem corporativismo dos meus textos para perceber a intenção daquilo que escrevo: melhorar o meu contexto, não só para mim como para os outros. Há situações em que resulta escrever aqui, seja pelo incentivo que dá a críticas de outras pessoas noutros lugares, seja pela própria resposta que algumas instituições me dão oficialmente, sem recorrerem à figura anónima.
Como a minha ideia ao escrever aqui é mesmo discutir ideias e pensar a realidade, a condição de anónimo por si, não me chateia assim tanto e por isso dedico o texto anterior a um anónimo, criticando algumas das suas reflexões e esclarecendo outras. O que me chateia é o início do comentário. "Numa época em que não há limites para a liberdade de expressão" mas devia haver? Não há de certeza? Então porque é que uma descrição de dois episódios médicos incomoda tanto alguém?
Deixo aqui dois textos, um meu, outro de uma bloguer que admiro muito, sobre aquilo que é a liberdade de expressão em Portugal. Naturalmente não foram escritos agora, mas são sobre o contexto de liberdade em que vivemos. Podemos à vontade queimar soutiens. Mas explicar frontalmente aquilo que nos parece mal é outra conversa. A má vontade é o maior obstáculo epistemológico deste país. Ora façam favor: O blogue é meu (detenham-se apenas no primeiro parágrafo) e Tradução básica da Mãe Preocupada.
2 comentários:
só para o caso de ainda não teres visto :) http://maepreocupada.blogspot.com/2011/07/liberdades-que-nao-temos.html
invejo-vos a escrita e os t.....es :)
Até estou comovida!
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