Este senhor chama-se Daniel Pennac, ou melhor, este senhor assina os livros que escreve com esse nome. O último que li é especial. Chama-se Mágoas da Escola e descreve o seu percurso como mau aluno. A revolução na sua vida escolar foi feita por um bom professor. Um único, que teve a capacidade de salvar um rapaz quase disléxico na sua relação com a escola. Um único professor que o inspirou a tornar-se professor e também ele, com ideias firmes, se dedicou a salvar os "casos perdidos". Eu acredito que ele tenha sido um bom professor, porque ainda hoje tem a memória muito viva do que foi ser criança e mau aluno.
Quando falamos da escola e do que ela deve ser, quando falamos dos professores e do que os deve inspirar, quando sonhamos a escola que queremos para os nossos filhos, quando permitimos que se façam reformas educativas sucessivas sem sucesso e nos perguntamos porquê, se calhar podemos olhar para este exemplo: simplesmente, lembrarmo-nos do que foi ser criança e como eram os professores que nos inspiravam realmente. Não é só uma questão para o estudo, é uma coisa que fica para a vida.
Os meus professores inspiradores foram:
Víctor Martins - Matemática - 5º Ano
Teresa Rebordão - Ciências da Natureza - 6º Ano
Escolástica - Português - 9º Ano (graças a ela li os Lusíadas como se fosse um romance)
Paula - filosofia - 10º Ano
Luísa Santos - português - 10º e 11º Ano
Nelson Bernardo - filosofia - 11º Ano
Ângela Sebastião - português - 12º Ano
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