quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Sem TV
Dois dias na creche sem televisão no prolongamento. Dois dias porque uma educadora que não costuma ficar lá no último turno ficou. E porque fez o evidente com os miúdos: plasticinas, teatrinhos, canções...
E honestamente, os miúdos pareciam mais felizes. E nenhum se mostrava aborrecido ou desesperado por se ir embora.
Tv para quê?
E honestamente, os miúdos pareciam mais felizes. E nenhum se mostrava aborrecido ou desesperado por se ir embora.
Tv para quê?
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Jamie Oliver's TED award speech.
Eu gosto de fazer puré com batatas e gosto de demolhar o feijão. Mas se não gostasse... pensava melhor depois disto.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Reflexões sobre a escola 3
Dar uma reguada para disciplinar felizmente, em Portugal, ainda não é apontado como solução. Mas no Texas... Ver a notícia no i.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Reflexões sobre a escola 2
Roger Shank deu na última edição da Sábado uma entrevista sobre a escola. É radical. Diz que as crianças devem aprender o que lhes apetece, chama coisa estúpida à matemática, diz que o Estado devia ter pouco a ver com os programas educativos de forma a não influenciar as mentes dos pequenos com histórias como o patriotismo.
Especialista em inteligência artificial, psicologia e computação diz ainda coisas mais terrenas, exequíveis e aplicáveis. A saber:
Especialista em inteligência artificial, psicologia e computação diz ainda coisas mais terrenas, exequíveis e aplicáveis. A saber:
- o grupo ideal de aprendizagem no ensino básico deve ser composto por 12 crianças.
- não é adequado às crianças um modelo de ensino que as obriga a estar fechadas numa sala tantas horas.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Reflexões sobre a escola
Este senhor chama-se Daniel Pennac, ou melhor, este senhor assina os livros que escreve com esse nome. O último que li é especial. Chama-se Mágoas da Escola e descreve o seu percurso como mau aluno. A revolução na sua vida escolar foi feita por um bom professor. Um único, que teve a capacidade de salvar um rapaz quase disléxico na sua relação com a escola. Um único professor que o inspirou a tornar-se professor e também ele, com ideias firmes, se dedicou a salvar os "casos perdidos". Eu acredito que ele tenha sido um bom professor, porque ainda hoje tem a memória muito viva do que foi ser criança e mau aluno.
Quando falamos da escola e do que ela deve ser, quando falamos dos professores e do que os deve inspirar, quando sonhamos a escola que queremos para os nossos filhos, quando permitimos que se façam reformas educativas sucessivas sem sucesso e nos perguntamos porquê, se calhar podemos olhar para este exemplo: simplesmente, lembrarmo-nos do que foi ser criança e como eram os professores que nos inspiravam realmente. Não é só uma questão para o estudo, é uma coisa que fica para a vida.
Os meus professores inspiradores foram:
Víctor Martins - Matemática - 5º Ano
Teresa Rebordão - Ciências da Natureza - 6º Ano
Escolástica - Português - 9º Ano (graças a ela li os Lusíadas como se fosse um romance)
Paula - filosofia - 10º Ano
Luísa Santos - português - 10º e 11º Ano
Nelson Bernardo - filosofia - 11º Ano
Ângela Sebastião - português - 12º Ano
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Evolução (da espécie?)
Depois de 3 dias de ausência motivada pelas obrigações profissionais volto a casa... finalmente! O miúdo na cama levanta-se e diz-me “dá-me um beijinho.” Eu não dou um. Dou muitos. E muitos abraços. Tantos, tantos que ele deixa logo de me ligar. Tenta meter-se na mala, como fez na noite antes da minha partida. E dou-lhe um avião pequenino que serve de porta-chaves. “Foste neste avião?” pergunta-me. “Fui num maior.” E depois descobre que se pressionar no botão, se ouve o barulho de levantar voo. Enquanto ele dança a fingir que voa o pai faz a actualização:
- comeu sempre sozinho
- quase não perguntou por mim, bastava-lhe saber que eu tinha ido trabalhar de avião
E hoje a confirmação na escola:
- foi sempre crescido, comeu sempre sozinho e quando vai ao bacio até puxa a roupa... Até tive direito a demonstração.
Digam-me lá... companhia da mãe o quê?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Programa das festas
Durante a semana vemos passar os eléctricos. Um dia destes prometi que íamos num de passeio e no sábado passado cumpri. Fomos de manhã, num 28 pejado de turistas, do Martim Moniz ao Castelo de São Jorge. Entrámos e fomos ver as vistas e o rapaz não parava gritar que via o Rei (o miúdo chama o Cristo da Margem Sul pelo seu petit nom). E quando começou a chover, entrámos na zona museológica, onde estão expostas cerâmicas desde o século VI a. C.. O meu filho chamou a todas panelas da sopa... E foi tão bom, tão bom, tão bom que ele agora não fala de outra coisa. Onde é que vamos no próximo fim de semana?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Uma velha solteirona
A culpa. A culpa em Portugal morre sempre solteira e a responsabilidade nunca se imputa a ninguém.
Segundo o inquérito à morte do Leandro, a escola não pode ser implicada em nada, o miúdo é que era parvo e resolveu sair pela vedação. Os outros amigos sairam pela porta e ninguém os impediu, mas os miúdos é que são parvos...
E o Leandro atirou-se ao rio porque lhe deu a maluca. E claro, quanto a isto, e aos maus tratos que ainda estão por provar, nem a escola, nem seus docentes, nem seus auxiliares de acção educativa têm alguma coisa a responder... Os miúdos andam sempre à pancada porque são parvos e portanto a responsabilidade de todo o sucedido não é de ninguém.
Esclarecimento ao inquisitor:
Os miúdos são todos parvos. Por isso, é que não vivem sozinhos desde que nascem. Por isso se supõe que onde eles estão estejam também adultos que os supervisionem. Para que quando lhes der a maluca, não seja demasiado grande, não seja irreversível, ou não seja triste... demasiado triste.
Segundo o inquérito à morte do Leandro, a escola não pode ser implicada em nada, o miúdo é que era parvo e resolveu sair pela vedação. Os outros amigos sairam pela porta e ninguém os impediu, mas os miúdos é que são parvos...
E o Leandro atirou-se ao rio porque lhe deu a maluca. E claro, quanto a isto, e aos maus tratos que ainda estão por provar, nem a escola, nem seus docentes, nem seus auxiliares de acção educativa têm alguma coisa a responder... Os miúdos andam sempre à pancada porque são parvos e portanto a responsabilidade de todo o sucedido não é de ninguém.
Esclarecimento ao inquisitor:
Os miúdos são todos parvos. Por isso, é que não vivem sozinhos desde que nascem. Por isso se supõe que onde eles estão estejam também adultos que os supervisionem. Para que quando lhes der a maluca, não seja demasiado grande, não seja irreversível, ou não seja triste... demasiado triste.
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